A Umbanda adotou a pipoca como oferenda a ele pelas características que ela apresenta, ou seja, é dura, grosseira e transforma-se quase como num passe de mágica em deliciosa flor comestível.
Essa é a leitura que os umbandistas fazem do assunto. Percebam que todas as fábulas que se contam a respeito, sejam de quais nações forem, o que, aliás, para a Umbanda não é levado em consideração, mostram exatamente a transformação pela qual o orixá passou e essas passagens colocam a pipoca como o símbolo dessa mudança.
Lembro ainda que, apesar de sempre levantarem essa dúvida quanto à oferenda, esquecem-se que pelos mesmos motivos já citados a pipoca é importante em vários rituais umbandistas e está presente em horas boas e ruins dentro de nossos terreiros.
Em suma, a pipoca se tornou ingrediente indispensável em nossa religião por seus atributos e não conheço nenhum dirigente que dispense seu uso em diversas outras situações que, para não ser cansativo, deixei de citar.
A Mãe Cambinda da Guiné, preta-velha mandingueira gosta de citar: “Pipoca? É milho duro que vira flor!”
Não é linda a simplicidade da síntese?
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