A religião solicita aos seus fiéis grandes responsabilidades, que devem ser seguidas não como obrigações, mas antes de tudo com amor e respeito. Jesus, na sua doçura e simplicidade, convidou homens ignorantes a sua companhia, pobres, ricos, velhos e novos, não pelo que fazia, mas pelo que era, uma figura exemplar de ser humano que diante de todas as dores do mundo não deixou de perdoar os seus inimigos. Seus milagres emocionavam os mais próximos e os que desejavam se aproximar, pois ali era externado sua grandiosidade espiritual conseguida perante muitas dores e penas, expiações e missões, porém e, acima de tudo, com fé e amor a Deus.
Se o filho de Umbanda ainda procura modelo a seguir, lembremos que o Caboclo das Sete Encruzilhadas, fundador da abnegada Religião, nos disse que esta Umbanda teria como base o Evangelho de Cristo e recordando a pergunta 625 do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, sobre o maior modelo que Deus ofereceu ao homem para servi-lhe de guia, os espíritos respondem Jesus, portanto Cristo deve ser modelo e guia para todo filho de Umbanda, sincero e fiel a Doutrina trazida pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas.
Conta-nos Leal de Souza, em sua recomendada obra O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, editora Conhecimento, 2º edição, 2008, que estava o Caboclo das Sete Encruzilhadas no ponto de interseção de sete caminhos, triste e choroso sem saber os rumos que tomaria seu destino quando apareceu-lhe Jesus, em sua doçura inefável mostrando-o numa das regiões da Terra, as tragédias e dores vivenciadas pelas paixões humanas. Por isso, indicou-lhe o caminho a seguir, como verdadeiro missionário do consolo e da redenção. E, de maneira que pudesse jamais esquecer este momento sublime da sua eternidade, rebaixando-se aos humildes trabalhadores, este pequenino mensageiro do Cristo tirou seu nome do número dos caminhos que o desorientava, ficando, como hoje nós conhecemos, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, carinhosamente chamado, daqui em diante, como Chefe.
Jesus, em toda sua Sabedoria e Amor, jamais se equivocaria em designar tal missão a qualquer um dos Seus Anjos, escolhendo para isso um espírito humilde e que se fez pequenino para assim amar, tal como Deus nos ama, todos os encarnados que se aproximassem dele, quer direta ou indiretamente. Afim de que toda a sua missão fosse materializada na Terra, foi escolhido para o trabalho um jovem rapaz chamado Zélio Fernandino de Moraes, com 17 anos na época. A história todos nós já conhecemos, entretanto, o que pretendemos neste momento é clarificar a importância deste momento religioso e a autoridade sobre todo o espiritismo de Umbanda que cabe ao humilde Chefe. Portanto, todo filho de Umbanda, verdadeiro Templário da Ordem Branca, reconhece o Caboclo das Sete Encruzilhadas como criador, fundador e instituidor da Religião de Umbanda, em todo o mundo. Se ainda procuramos saber e fazer Umbanda jamais vos esqueça de que modelo maior que Jesus não há e que a Doutrina do Chefe Caboclo das Sete Encruzilhadas é farol que nos guiará aos rumos certos diante de toda a escuridão que ainda insiste em nos atrapalhar a caminhada rumo a Deus.
Uma Doutrina é firmada no mundo sob as ordens de Jesus, e como ordem podemos entender que fora sob suas palavras erigidas e O mesmo já nos aliviava: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” A Umbanda instituída pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas veio para ficar, como rocha firme e intacta, como é a palavra do Nosso Guia Maior, o Cristo.